O ALERGO RELIEF CARE, adicionado seus padrões vibracionais, foi idealizado para ajudar a modular a degranulação crônica de mastócitos e mediar a hiperreatividade do corpo mediante alimentos e ou substâncias deletérias que mantém o sistema sempre liberando mediadores inflamatórios. Quando trabalhamos com frequências de Interleucinas pró-inflamatórias com angulações diferentes podemos inibir e ou modular estas reações. Tal tecnologia já é utilizada há anos por algumas farmacêuticas Belgas e Francesas, atribuindo-se o nome de Microimunologia. Podemos utilizar desta mesma maneira também as Interleucinas e quimiocinas anti-inflamatórias estimulando sua produção. Todo este processo está “printado” na parte vibracional do medicamento. Além disso, os efeitos fitoterápicos dessa medicação, descritos na literatura cientifica, estão correlacionados com o tratamento de alergias.
Angelica archangelica (RAIZ DE ANGELICA)
Angélica archangelica L. é uma planta do gênero Angélica que pertence à família Apiaceae a qual também é conhecida como Archangelica officinalis. Suas raízes aromáticas e partes do caule são amplamente empregadas na culinária como agente aromatizante e como suplemento alimentar. Essa planta apresenta vários sinônimos, incluindo Canda, Kathachoraa e Chandaamshuka no sistema de medicina ayurvédica. É nativa da Síria, Islândia, Escócia, norte da Europa e Ásia Ocidental. Além de suas aplicações na culinária, o extrato da sua semente e da sua raiz apresentam aplicações em perfumaria e cosméticos. (Kaur et al., 2021)
Essa planta possui diversas atividades farmacológicas. No sistema medicinal tradicional, tem sido utilizada em tratamentos de distúrbios do sistema digestivo (Khayyal et al., 2006), discrasias sanguíneas, reforço da imunidade e como tônico uterino. (Forycka et al., 2019) O extrato da planta inteira (clorofórmio, acetato de etila e metanol) apresentou atividade anti-ansiedade. (Kumar et al., 2012) Adicionalmente, foi demonstrado através dos trabalhos de Kaur, Garg et al. e Kaur, Singh et al. que o extrato em metanol da Angélica archangelica L. reduziu significativamente a depressão e diminuiu a atividade cerebral. (Kaur, Garg, et al., 2020)(Kaur, Singh, et al., 2020) Outras atividades presentes em seus extratos incluem atividade radioprotetora (Alam et al., 2013), antifúngica (D. Fraternale et al., 2016) e atividades neuroprotetoras. (Kumar et al., 2012)
Estudos pré-clínicos também confirmaram que a Angélica archangelica L exibe atividade antiviral, antiepiléptica, antioxidante e potenciadora de memória. (Kumar et al., 2011)(Pathak et al., 2010) (Chandra et al., 2017)
Além das propriedades evidenciadas acima, trabalhos científicos evidenciaram que os óleos essenciais da Angélica archangelica L. apresentam atividade anticonvulsivante através da diminuição de convulsões induzidas em camundongos (Pathak et al., 2010) e atividade anti-inflamatória através da apoptose in vitro em células cultivadas de linfoma histiocítico humano (U937). (Daniele Fraternale et al., 2018) Para um trabalho evidenciando a atividade anticancerígena da Angélica archangelica L. presente nas suas raizes e extrato de folhas ver: (Oliveira et al., 2019)
Schizonepeta tenuifolia (JING JIE)
Jingjie é a parte aérea seca da planta Schizonepeta tenuifolia (Benth.) Briq. (família Labiatae). Como caracteristicas, essa planta possui aproximadamente 50 a 80 cm de comprimento e 2 a 4 mm de diâmetro. Sua superfície externa tem uma tonalidade púrpura, coberta de pelos curtos branco-acinzentados e suas folhas são opostas crescendo com incisões profundas formando lóbulos delgados. (Fung et al., 2002)
Um estudo in vitro foi utilizado para testar a atividade de eliminação de superóxidos entre os 10 constituintes do Zemaphyte®, um medicamento comercializado e indicado para atopiceczema. Nesse estudo, a Schizonepeta tenuifolia, um dos constituintes fitoterápicos da fórmula, apresentou a maior atividade sequestrante de superóxido, o que pode explicar sua atividade antieczema. (Kirby et al., 1997)
Os extratos metanólicos de 33 medicamentos fitoterápicos, incluindo Schizonepeta tenuifolia, foram investigados sobre os efeitos inibitórios de uma resposta de coceira induzida em ratos. Schizonepeta tenuifolia, na dose oral de 200 mg/kg, foi um dos seis extratos metanólicos que apresentaram efeito inibitório relativamente alto na resposta de coceira induzida. Adicionalmente, essa planta exibiu efeito inibitório de maneira dose-dependente sem afetar o aparelho locomotor dos ratos. Os autores desses trabalhos concluíram que o mecanismo do efeito inibidor relacionado à coceira desses seis extratos pode se originar da inibição da sensação de coceira ou reflexo de coçar, e não da sedação do sistema nervoso central (SNC). (Tohda et al., 2000)
A decocção de Jingjie mostrou uma forte atividade antimicrobiana contra bactérias como Staphylococcus aureus e Corynebacterium diphtheriae em um estudo in vitro. Além disso houve inibição a atividade de outros microrganismos, como Pseudomonas aeruginosa e Mycobacterium tuberculosis. (H Z Zheng et al., 1998) (Zhu et al., 1999)
Para um trabalho evidenciando os efeitos hemostáticos bem como o mecanismo relacionado a essa propriedade do jing jie ver: (A. W. Ding, 1986) (N. W. Ding et al., 1993) (A W Ding et al., 1993)
Bulbus Fritillariae Thunbergii (ZHE BEI MU)
O estudo do F. thunbergii e seus bulbos como tratamento para diversas enfermidades a partir de registros antigos tem impulsionado a pesquisa e o desenvolvimento de novas drogas. Pesquisas modernas revelam registros de seu uso nos métodos de tratamento Zhong Hua Ben Cao (Farmacopéia Chinesa) e Zhong Yao Da Ci Dian (Grande Compêndio de Medicina Chinesa) por seus efeitos farmacológicos os quais incluem o efeito antitússico, relaxante muscular, expectorante, relaxamento traqueobrônquico, alívio da dor, bem como efeitos anticancerígenos, antioxidantes e neuro protetores. (Shan Li et al., 2011) (Hong Li et al., 2019) Os estudos fitoquímicos dessa planta revelaram uma ampla variedade de constituintes químicos, como peimina (C1), peimina (C2) e vários alcaloides. (Nile et al., 2021)
Esses compostos químicos (Peimina (C1) e peiminina (C2)) reverteram a resistência de várias drogas em células A549/DDP de adenocarcinoma de pulmão humano. Adicionalmente, exibiram efeitos antitumorigênicos e antimetastáticos em células de câncer de ovário e inibiram a proliferação de leucemia mieloide humana. Evidências mostram que a peiminina (C2) suprime a migração e a capacidade de invasão das células A549 do câncer de pulmão humano, sugerindo a modulação da atividade da via PI3K/Akt/mTOR e supressão da transição epitelial-mesenquimal. Estudos farmacológicos in vitro e in vivo destacaram que a peimina (C1) e a peiminina (C2) possuem propriedades anti-inflamatórias, anticancerígenas e antimuscarínicas com efeitos de relaxamento traqueobrônquico e supressão da dor. (Meng et al., 2015)(Lin et al., 2006)(Wang et al., 2011)(Shan Li et al., 2013)(Zhi Dan Ding et al., 2019)(Hong Li et al., 2019)(Jianwei Xu et al., 2016) Para uma descrição semelhante à apresentada acima porem considerando o extrato de F. thunbergii e alcalóides isolados ver: (Hong Li et al., 2019)(Cui et al., 2021)(Shan Li et al., 2013)(Wei Liu et al., 2015)(W Liu et al., 2015). Para uma descrição mais detalhada dos componentes químicos presentes no Zhe Bei Um ver: (Simei Liu et al., 2020) (Zhou et al., 2019) (Ruan et al., 2016) (Ma, 2014).
Outros trabalhos científicos revelaram que F. Thunbergii Bulbus e seus alcaloides, incluindo peimina (C1), peiminina (C2), dentre outros possuem propriedades efetivas de relaxamento traqueobrônquico. O mecanismo da atividade de relaxamento traqueobrônquico de F. Thunbergii Bulbus e seus alcaloides podem estar relacionados com a iniciação dos canais de K+ ativados por Ca2+. (Wu et al., 2018) (Hong Li et al., 2019)
O Bulbus F. Thunbergii também apresenta outros efeitos incluindo supressão da dor, propriedades antitireoidianas, antimuscarínicas, antidiarreicas, gastroprotetivas e neuroprotetoras, além de regular os aspectos reológicos do sangue. (Hong Li et al., 2019)(Hong Li et al., 2019) Para um trabalho descrevendo o mecanismo provável para a supressão da dor efetuada pelo Zhe Bei Mu veja: (Rush et al., 2006)(Jianwei Xu et al., 2016)
Platycodon grandiflorus (JIE GENG)
Como fitoterápico tradicional, Platycodon grandiflorus tem sido amplamente utilizado no tratamento de tosse, catarro excessivo, dor de garganta, entre outras doenças. Além disso, Platycodon grandiflorus também apresenta efeitos significativos nos sistemas cardiovascular e metabólico. Nas últimas décadas, as investigações a respeito do Platycodon grandiflorus têm se concentrado em suas atividades biológicas, incluindo seus efeitos antitumorais, hepatoprotetores, imunorreguladores e antioxidantes. Esses estudos resultaram no isolamento de saponinas, flavonoides, antocianinas, fenólicos e polissacarídeos, entre outros compostos presentes nessa planta. (Zhang et al., 2015)
Vale ressaltar que o Platycodon grandiflorus apresenta efeitos terapêuticos significantes no sistema respiratório, principalmente na tosse, expectorante e catarro, por promover a geração de saliva e secreções brônquicas. Foi relatado que a decocção de Platycodon grandiflorus na dose de 1 g/kg aumenta a secreção de muco das vias aéreas em cães e gatos. Adicionalmente a administração oral de saponina de Platycodon grandiflorus (PGS) estimula a membrana mucosa do trato respiratório a aumentar a secreção de muco e a diluir o escarro. Em testes in vivo e in vitro, tanto a platicodina D quanto a D3 isoladas do Platycodon grandiflorus aumentaram a liberação de mucinas das vias aéreas em ratos. Nos experimentos in vitro, a produção de mucinas em células epiteliais das vias aéreas (células HTSE) mostrou aumentar em 252,7% e 370,2% para platicodina D e D3 administradas na concentração de 200 mg/L, respectivamente, e em 243% em comparação com isso de um grupo controle positivo. Nos experimentos in vivo, a platicodina D3 (20 mg/L) mostrou um aumento maior na liberação de mucina do que a droga ambroxol na concentração de 200 mg/L. (Chan et al., 2002)
Os polissacarídeos isolados das raízes de Platycodon grandiflorus (PG) apresentam atividade imuno estimuladora. Esses compostos ativaram seletivamente as células B e o número de macrófagos aumentou após a estimulação com PG nas doses de 3, 10, 30 e 100 μg/mL. (Han et al., 2001) (Yoon et al., 2003)
As raízes de Platycodon grandiflorus têm sido amplamente utilizadas para o tratamento de diversos tipos de doenças inflamatórias crônicas. (Yong Xie et al., 2008) (Weikang, 1985) Adicionalmente, os extratos aquosos de Platycodon grandiflorus mostraram um claro efeito inibitório na inflamação induzida na linhagem de células de câncer de pulmão humano A549. Essas células também apresentaram diminuição na expressão dos genes inflamatórios TNF-α, iNOS e COX-2 após tratamento com extratos aquosos de Platycodon grandiflorus. (Jun-Hyuk Lee et al., 2004)
Lee et al. isolaram e identificaram os compostos ativos e investigaram a atividade antioxidante dos extratos de Platycodon grandiflorus. Os resultados desses estudos sugeriram que o extrato das partes aéreas de Platycodon grandiflorus contendo butanol possui maior potencial sequestrante de radicais do que os outros extratos. Os pesquisadores acreditam que essa forte atividade antioxidante está correlacionada com a presença em grande quantidade de alguns constituintes, incluindo luteolina-7-O-glicosídeo e apigenina-7-O-glicosídeo. (Ji Young Lee et al., 2004)(Chang Ho Jeong et al., 2010)(Hyung Min Jeong et al., 2010) (Ji Young Kim et al., 2006)(Takagi et al., 1972)
Para trabalhos relacionados com a atividade anticancerigena, especialmente relacionados à leucemia, do Platycodon grandiflorus ver: (Yu et al., 2010)(Mun Ock Kim et al., 2008)(Shin et al., 2009)(Ahn et al., 2006)
Vários estudos demonstraram que Platycodon grandiflorus apresenta atividade antidiabética. O efeito hipoglicêmico de um extrato de Platycodon grandiflorus em camundongos diabéticos foi estudado e os resultados mostraram que extratos etanólicos de Platycodon grandiflorus (8,4 g/kg) podem aliviar a hiperglicemia causada pela estimulação da glicose. Comparado com um grupo de controle modelo, Platycodon grandiflorus aumentou os efeitos hipoglicêmicos da insulina exógena sem estimular a secreção de insulina, indicando que a sensibilidade à insulina foi aumentada nos camundongos diabéticos. (J Zheng et al., 2006) Os estudos de Jie Zheng et al. mostraram que o extrato aquoso e o precipitado de etanol de Platycodon grandiflorus podem reparar parcialmente um pâncreas danificado, melhorando a sensibilidade à insulina em ratos, o que efetivamente melhorou o nível de tolerância à glicose. (Jie Zheng et al., 2007)
Estudos provaram que Platycodon grandiflorus possui um efeito antiobesidade ao inibir a atividade da enzima da gordura pancreática e ao inibir a absorção de gordura dietética. Além disso, a platicodina D mostrou um efeito antiadipogênico. Isso resultou em inibição significativa da ingestão de calorias e redução de peso quando ratos obesos foram tratados com Platycodon grandiflorus. (B J Xu et al., 2000)(Zhao et al., 2005)
Platycodon grandiflorus também apresenta efeitos hepatoprotetores e antifibróticos significativos. Além disso, também pode promover a recuperação de lesões hepáticas e melhorar a microcirculação hepática. (Khanal et al., 2009b)(Khanal et al., 2009a)
De acordo com o trabalho por Seong Soo Choi, o Platycodon grandiflorus também apresenta efeito analgésico. Usando experimentos analgésicos de deriva, verificou-se que o efeito analgésico da platicodina D, um composto bioativo isolado das raizes de P. Glandiflorus, era proporcional à dose do medicamento utilizado como controle. Entende-se que o principal sítio de ação nestes estudos tenha sido o sistema nervoso central. (Choi et al., 2002).
Platycodon grandiflorus também mostrou um efeito de aprimoramento cognitivo no comprometimento da memória induzida por escopolamina em camundongos e um efeito inibitório na formação de úlceras gástricas induzidas pela secreção de ácido gástrico ou ácido acético em ratos. (Cha et al., 2011)(Kawashima et al., 1972)
Codonopsis pilosula (DANGSHEN TOSSE)
É uma de raiz cilíndrica, com diâmetro entre 1 e 1,7 cm. A cor da sua superfície exterior é marrom ou amarela. Geralmente são encontradas no norte da China, nas montanhas das províncias de Gansu e de Shaanxi.
De acordo com trabalhos científicos, o polissacarídeo de C. pilosula (10 μg/mL) foi capaz de inibir as atividades de células de adenocarcinoma gástrico humano e células de hepatocarcinoma. Um polissacarídeo péctico (50, 100, 200 e 400 μg/mL) exibiu citotoxicidade marcada para células A 549 de adenocarcinoma pulmonar humano, de maneira dose-dependente. (F R Yang et al., 2011) (Chunxia Yang et al., 2013)
Fu et al. demonstraram que três doses diferentes de polissacarídeo de C. pilosula (100, 200 e 300 mg/kg/dia) podem efetivamente diminuir a glicemia de jejum e a insulina no soro, aumentar a atividade da superóxido dismutase (SOD) e reduzir o conteúdo de malondialdeído (MDA) no soro. Considerou-se, portanto, que o polissacarideo de C. Pilosula possui um efeito hipoglicemiante significativo em camundongos diabéticos, melhorando a resistência à insulina. (Fu et al., 2008) Para um trabalho evidenciando a utilização do polissacarideo de C. Pilosula no aumento da imunidade, eliminação de radicais livre e antilipoperoxidação ver: (A X Xu et al., 2006)
De acordo com o trabalho de Jian Hui Liu et al., os alcaloides totais (30 μg/mL) de C. Pilosula causaram um aumento significativo do crescimento de neurônios induzido pelo fator de crescimento nervoso em células PC12, bem como um aumento na fosforilação da proteína quinase ativada por mitógeno. (Jian Hui Liu et al., 2003)
Liu et al. descobriram que a fração solúvel em água das raízes de C. pilosula (igual a 10 g de matéria-prima/kg) apresentou um efeito protetor significativo sobre os danos da mucosa gástrica causados por álcool, ácido clorídrico e hidróxido de sódio. Os autores sugeriram que o mecanismo por trás dessa ação estava relacionado à síntese e/ou liberação de prostaglandinas na mucosa gástrica. (L Liu et al., 1990) Até o momento, Song et al. mostraram que a lobetiolina na dose oral de 1,5 mg/kg teve efeito na diminuição do índice de úlcera e no nível de gastrina e no aumento do nível de 6-ceto-prostaglandina F1α em ratos com úlcera gástrica induzida por etanol, e sugeriram que a lobetiolina desempenhava um papel protetor na lesão da mucosa gástrica. (Song et al., 2008)
CCassia obtusifolia L. (JUE MING HABU)
A Cassia obtusifolia L. é um membro do gênero Cassia (Leguminoseae) a qual é encontrada principalmente na China, Coréia, Índia e em regiões tropicais. Na Coréia suas sementes são utilizadas para se fazer chá e são consumidas na forma de refeição para promover a limpeza do fígado, melhorar a visão, lubrificar e promover movimentos intestinais. Na medicina tradicional Chinesa é utilizada para tratar lacrimação, dores de cabeça, tonturas e constipação. (Ali et al., 2021)
Muitos estudos mostraram que a C. obtusifolia L. possui uma atividade neuro protetiva significativa proveniente tanto dos extratos de suas sementes quanto de suas antraquinonas isoladas. Esses efeitos estão ligados a inibição de acetilcolinesterase, melhora do comprometimento da memória, dentre outros. Os autores desse estudo acreditam que essa atividade está interligada com a propriedade anti-inflamatória presente na C. obtusifolia L., as quais resultaram numa diminuição da expressão da enzima óxido-nítrico sintase (iNOX) e ciclooxigenase-2 (COX-2). (Dong et al., 2007)(Dong Hyun Kim et al., 2009) Para estudos evidenciando a atividade anti-Alzheimer dessa planta ver: (Yi et al., 2016)(Dong et al., 2009)(Jung et al., 2016)(Shrestha et al., 2018) Também há relatos do extrato das sementes da C. obtusifolia L para prevenção da doença de Parkinson, os quais foram confirmados tanto em testes in vivo quanto in vitro. (Yi et al., 2016)
Alguns estudos demonstraram a atividade hepatoprotetora da C. obtusifolia L. através de várias técnicas experimentais. Através desses resultados evidenciou-se que a administração do extrato de semestes de C. obtusifolia L. reduziu a liberação de ALT e AST, a permeabilidade da membrana mitocrondial relativa a Ca2+ e a atividade da CYP2E1. Esse extrato também reduziu os níveis hepáticos e mitocondriais de malonatodialdeído, aumentou os níveis hepáticos e mitocondriais de glutadiona e restaurou as atividades das enzimas superóxido dismutase, glutationa redutase e glutationa S-transferase. (Qing Xie et al., 2012)
A C. Obtusifolia também exibe propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. O pré-tratamento com o extrato aquoso de C. Obtusifolia inibiu a interleucina (IL)-6 e ciclooxigenase-2 (COX-2) e reduziu a ativação da transcrição do fator nuclear kB p65 em tecidos de cólon tratados com sulfato de sódio dextran. Adicionalmente, duas de suas antraquinonas (obtusifolina e gluco-obtusifolina) reduziram a dor neuropática e inflamatória. Esses resultados sugerem que essas duas antraquinonas estão ligadas a inibição da expressão excessiva de TNF-α, IL-1β, IL-6 e NF-kB p65 espinais, com a regulação de processos neuro inflamatórios e regulação do sistema neuro imune. (He et al., 2014) Para artigos científicos demonstrando outros exemplos da ação anti-inflamatória da C. obtusifolia ver: (Feng et al., 2016)(Vadivel et al., 2012)(Hou et al., 2018)(Kwon et al., 2018)
Foi demonstrado através de vários trabalhos científicos que o extrato das sementes de C. obtusifolia é ativo contra vários micróbios (Bifidobacterium adolescenteis, B. bifidum, B. longum, B. breve, Clostridium perfringens, Escherichia coli, Lactobacillus casei). Essa inibição se dá principalmente a presença de quinonas e cromonas presentes nos extratos. (Sung et al., 2004)(Deshpande et al., 2016)(Voukeng et al., 2016)(Kitanaka et al., 1986)
Estudos mostraram que 15 antraquinonas presentes no extrato metanólico de C. Obtusifolia inibiram significantemente as enzimas PTP1B e α-glucosidase, as quais estão associadas com a diabetes mellitus. (Jung et al., 2017) Adicionalmente, em outro estudo, cinco novas antraquinonas exibiram efeito antidiabético através da constatação da inibição da proteína α-glucosidase. (Yi Long Xu et al., 2015) Demonstrou-se também que a antroquinona obtusofolina, isolada da C. Obtusifolia, possui efeito antilipidérmico uma vez que esse composto reduziu o nível de lipídios no sangue em ratos diabéticos. (Tang et al., 2014)
Além das propriedades farmacológicas relatadas acima, a C. Obusifolia também exibe atividade anticancerígena. De acordo com Shi et al., 12 compostos foram isolados de suas sementes e foram testados contra múltiplas linhagens cancerígenas exibindo citotoxicidade variada. (Shi et al., 2016)